Os contratos futuros do petróleo fecharam o pregão de sexta-feira (21) em queda, em meio a uma sessão marcada por lucros e correções, após a commodity atingir seu maior nível em sete anos. As estimativas sugerem um mercado ainda apertado, com riscos para a produção para membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo a aliados (Opep+), à medida que receios ambientais e sociais freiam novas explorações fora do grupo.
Os contratos do petróleo WTI para março encerrou com uma queda de 0,48% a US$ 85,15 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), à medida que o tipo Brent recuou 0,55%, a US$ 87,89 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na semana, os contratos acumulam alta de 1,55% e 2,13%, respectivamente.
A Opep+ elevou a produção em menos da metade dos esperados 400 mil barris por dia que foram anunciados em dezembro, com a Nigéria e a Líbia sofrendo leves quedas de oferta durante o último mês, apontou o banco holandês Rabobank.
O fornecimento de petróleo no Ocidente segue sob crescente pressão da base de investidores sensíveis a ESG, como foi apontado pelo Rabobank. O assunto recebeu os holofotes nesta semana, com a Exxon Mobil (NYSE:XOM) expondo a sua intenção de assumir uma posição neutra em carbono até 2050. “As grandes petrolíferas ocidentais e os perfuradores de xisto dos EUA estão enfrentando uma pressão crescente para reduzir as emissões de carbono, um tema que provavelmente sufocará o crescimento da produção de petróleo e gás fora da Opep nos próximos anos”, avalia, de acordo com Investing.