A recuperação da economia global deve perder impulso em 2022, uma vez que o ano será “carregado de obstáculos para os países”, afirmou a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, nesta sexta-feira (21).
A fala vem em antecedência da divulgação da instituição monetária sobre suas novas perspectivas para a economia global, que deve ser pronunciado na próxima terça-feira (25). Com isso, Georgieva reiterou sua preocupação sobre a economia em escala global, avaliando que o cenário financeiro de todo o mundo deve percorrer este ano de 2022 com pouco impulso.
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“A pressão sobre os preços vem do aumento dos preços dos alimentos, causado até certo ponto por causa do clima”, afirmou a diretora-gerente da instituição financeira, acrescentando, que há um “elemento de tensão geopolítica” na disparada das cotações da energia.
Para os Estados Unidos, o FMI afirmou que o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), está agindo com responsabilidade ao retirar o estímulo monetário adotado durante as fases iniciais da pandemia para enfrentar a inflação, que chegou a 7% em 2021, maior nível em quase 40 anos.
