A China reduziu a taxa preferencial de empréstimos com vencimento em um ano em 0,1% nesta quinta-feira (20), à medida que as autoridades aumentam os esforços para sustentar a economia em desaceleração, após indicadores divulgados no início da semana sinalizarem uma perspectiva preocupante para o setor imobiliário chinês. As informações são do Investing.
A redução acompanhou outros cortes pelo banco central da China e ocorre após o vice-presidente do banco central sinalizar que outros estímulos podem surgir.
Com a desaceleração do setor imobiliário do país e a variante Ômicron da Covid-19, que se propaga rapidamente, contraindo a atividade do consumidor, analistas acreditam as novas medidas de afrouxamento são necessárias, mesmo que outras grandes economias, incluindo os EUA, sinalizam estar preste a apertar a política monetária.
Notícias Relacionadas
Ministro da Fazenda
Haddad: economia cresceu em um trimestre o esperado para um ano
“Vamos crescer mais de 6% em dois anos”, disse Haddad, reforçando que o Brasil está em pleno emprego e a inflação caindo apesar dos choques
Meta fiscal
Governo vai bloquear mais R$ 2,1 bi em verbas de ministérios
Com isso, a contenção total de verbas de ministérios passa de R$ 15 bi para R$ 13,3 bi, a fim de cumprir o limite de gastos
A China reduziu sua taxa básica de empréstimo de um ano (LPR) em 10 pontos base, indo de 3,80% para 3,70%. A LPR de cinco anos foi cortada em cinco pontos, saindo de 4,65% para 4,60%, sendo o seu primeiro corte desde abril de 2020.
O Banco do povo da China “deve se apressar, tornar nossas operações voltadas para o futuro, avançar à frente da curva do mercado e responder às preocupações gerais do mercado em tempo hábil”, declarou Liu Guoqiang, vice-presidente da instituição, na terça-feira (18), aumento a expectativa do mercado para mais estímulos monetários.
