Uber Eats migra de restaurantes para mercado e entregas B2B

A companhia pretende desativar suas atividades de delivery de restaurantes no Brasil a partir do dia 7 de março.

O Uber Eats, aplicativo com serviço de delivery de restaurantes da Uber, pretende desativar suas atividades no Brasil a partir do dia 7 de março, de acordo com reportagem do Brazil Journal.

A ação vem em direção de um movimento estratégico de reposicionamento global do Uber, que está fechando operações que não são rentáveis em vários mercados e tendo seu portfólio revisado pela equipe da empresa prestadora de serviços eletrônicos na área do transporte privado urbano.

Ainda de acordo com a reportagem, a companhia americana, pretende manter seus serviços no país, porém com enfoque em outras direções que não sejam o delivery de restaurantes. A companhia, que possui outros três serviços de entrega com diferentes segmentos, irá dedicar-se à ampliação do Cornershop, startup focada em delivery de mercado.

A Uber Eats concluiu uma transação de mais de R$ 1,8 bilhões para possuir 100% da Cornershop no início do segundo semestre do ano passado. Antes disso a companhia já era sócia majoritária. Destacando o valor do investimento, somado a um ponto curioso de decisão de conclusão das atividades do setor de delivery de restaurante em um período favorável, no qual o setor tem se apresentado como um dos maiores beneficiários da pandemia, é possível notar que a multinacional norte-americana está apostando alto nessa nova estratégia.

Além de operar a Cornershop, também haeverá ampliação ao dedicarse no Uber Flash, que entrega pacotes; e o Uber Direct, um serviço B2B de entregas rápidas que já atende empresas como Telhanorte e FastShop.

O serviço B2B significa “business to business”, a abreviação quer dizer “de empresa para empresa”, e se refere às atividades comerciais de uma empresa que vende produtos ou serviços para outra. Na prática, B2B é quando duas corporações fazem negócio entre si.