Pode não ser novidade para ninguém que a China e os Estados Unidos travam uma grande batalha comercial, mas em 2021 esses países foram responsáveis por mais da metade do PIB do planeta.
Somente no ano passado, as duas potencias passavam disparadas pelo PIB de outros 191 países, incluindo Japão e Alemanha que representam uma fatia de 5,4% e 4,5%, respectivamente.
Apesar de possuir uma produção notável, o Reino Unido fica em quinto lugar neste ‘’pódio’’, com um PIB global 3,3%, seguido pela Índia que representa 3,1% do Produto Interno Bruto do mundo.
Disputando influencia e poder ao redor do mundo, os EUA e a China correspondem a 42% desse PIB. Os gigantes vivem competindo através da demonstração de avanços econômicos e tecnológicos, tudo conquistado por meio da diplomacia.
Em fator de crescimento os Estados Unidos são responsáveis por uma parcela de 24,5% do PIB global, mas o destaque vai para a China que está disparando a sua concentração na produção mundial e agora possui 18% dessa produção.
O que chama a atenção para esse avanço rápido da China nessa corrida é sua entrada tardia na competição, já que seu processo só começou de fato em 1978. Foram necessários dois anos após a morte de Mao Tsé-Tung, o Ex-Presidente da República Popular da China, para que o país entrasse em processo de reformas e abertura econômica.
Vale ressaltar que esses fatores, contribuintes para que a China se tornasse a gigante que é atualmente, não foram os únicos. O governo chines também tinha programas de crescimento econômico criados para a fomentação do crescimento, nacional, assim como o impulso do setor tecnológico.
Exemplos do grande sucesso da tecnologia chinesa são os titãs globais Alibaba, Tencent, Huawei e outros. São esses motivos que tornam os dois países tão atrativos para a carteira dos investidores que buscam cada vez mais suas respectivas bolsas.
Vale lembrar que após a posse de Joe Biden, a Casa Branca vem buscando saídas para o fim desse conflito de uma forma amigável. Buscando estabelecer relações mais funcionais entre as potencias.
Recentemente, Biden contou ao presidente da China, Xi Jinping, que a missão de ambos é garantir que a competição entre seus dois países “não se desvie para um conflito. Já o presidente chines se referiu a Biden como “velho amigo”. Ele disse que ambos devem “respeitar uns aos outros, coexistir em paz e buscar uma cooperação em que ambos ganhem’’.