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Bitcoin: o único ativo que superou a inflação em 2021

Enquanto o Bitcoin avançou 75%, o ouro, conhecido como porto seguro dos investimentos, recuou 4% no ano passado

Com a primeira mineração completando 13 anos nesta segunda-feira (3) e acumulando alta de 75,05% (61,99% em dólar) em 2021, o Bitcoin foi o único ativo que superou a inflação no ano passado, de acordo com o BlockTrends. A expectativa é de que o IPCA encerre o ano em torno de 10,4%. O ouro, por exemplo, conhecido como o porto seguro contra a inflação, encerrou o ano com queda de 4% em dólar.  

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, terminou o último pregão do ano acumulando queda de 11,93%, o terceiro pior desempenho do mundo. A renda fixa, também bastante requisitada em momentos de alta inflação, começou com o ano 2%, também ficando abaixo dos retornos do Bitcoin.

Na prática, os efeitos da entrada de investidores institucionais ao longo do ano, como a Tesla, ou inúmeros hedge funds e até mesmo os conservadores fundos de pensão, puxaram a alta da criptomoeda.

A criação de ETFs, como o brasileiro QBTC11, o segundo do mundo 100% bitcoin, e que estreou na Bovespa em junho, além de ETFs no Canadá e nos EUA, também puxaram o preço para as alturas.

O mercado de cripto saltou de US$ 528 bilhões para US$ 3 trilhões em 2021, sendo que o Bitcoin foi o ativo com maior retorno em termos absolutos, ocupando 13 do mercado.