"Monstro do Leblon": conheça único gestor do fundo Ponta Sul

Flávio Gondim ficou conhecido como “monstro do Leblon” por conta dos seus investimentos de risco, que resultaram em uma grande fortuna.

Multibilionário, Flávio Gondim é morador do Leblon, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, e ficou conhecido como “monstro do Leblon”, por conta dos seus investimentos de risco, que resultaram em uma grande fortuna. 

Segundo a “Época”, o monstro do Leblon é o único cotista do “Fundo de Investimento de Ações Ponta Sul Investimento no Exterior” (FIA PONTA SUL IE), que perdeu cerca de R$ 4 bilhões em algumas semanas durante o início da crise do novo coronavírus. 

Em poucas semanas da crise instalada pela pandemia do novo coronavírus, Gondim perdeu 90% do que havia investido, cerca de R$ 5 bilhões. 

O monstro sem medo do alto risco
Ainda de acordo com a publicação, um gestor que conviveu com Gondim chegou a declarar, no período em que ocorreu a perda, que o multibilionário não parecia ligar ao alto risco de seus investimentos.

“Para o Flávio, perder R$ 1 bilhão é algo equivalente a perder R$ 10 mil para pessoas comuns. Ele parece não ligar e, por isso, não se importa em operar uma carteira com tanto risco. Essa psicologia, uma coisa quase de psicopata, é o que o diferencia dos outros. Mas o tombo foi tão grande agora que todo mundo está curioso para saber como ele vai digeri-lo”, disse.

Não se sabe exatamente o que houve com o Ponta Sul Investimento no Exterior, até porque os dados são protegidos por sigilo. Entretanto, é provável que, com a queda do Ibovespa e queda de demais ativos, Gondim tenha se desfeito dos papéis para cobrir o rombo de sua alavancagem. 

Rumores ecoaram por aí que o carioca foi obrigado a se livrar de algumas posições conhecidas, como as ações da fabricante das Havaianas, Alpargatas.

Após o tombo financeiro sofrido por Flávio Gondim, muitas pessoas especularam, segundo o Portal do Bitcoin, que o Ponta Sul havia quebrado e que seria impossível o monstro do Leblon recuperar tais perdas.

Porém, entre maio de 2020 e fevereiro de 2021, Flávio obteve retorno médio de 27% ao mês, multiplicando o patrimônio do fundo em 8,5 vezes.

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Mas como isso aconteceu? Em maio de 2020 haviam cerca de R$ 550 milhões no fundo. O monstro do Leblon manteve seu lance no Banco Inter, onde havia montado grandes posições, cujas ações avançaram mais de 400%, assim chegando no final de fevereiro de 2021 em R$ 4,73 bilhões.