A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,003 bilhões em outubro, porém ainda assim apresenta uma queda de 54,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, pela média diária, apontam dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
No acumulado do ano, até o sétimo mês de 2021, as exportações atingiram números históricos, ao registrar US$ 136,7 bilhões (R$ 784,4 bilhões, na cotação atual), refletindo um avanço de 35,8% sobre os seis primeiros meses de 2020. As importações acumuladas chegaram a US$ 99,2 bilhões (R$ 569,2 bilhões), subindo 26,6%, porém ainda abaixo do recorde histórico do primeiro semestre de 2013, que foi de US$ 118 bilhões.
A importação e exportação são atividades econômicas que representam uma gigantesca janela de oportunidades de crescimento econômico nacional. Enquanto a exportação, por exemplo, está ligada a um aumento da produção interna, à diversificação do mercado e a um estímulo a melhorias internas; a importação, é uma das soluções para o acesso a tecnologias e itens exclusivos, essenciais às atividades econômicas internas.
O território brasileiro tem a grande fama de possuir condições favoráveis na agricultura que potencializam o setor de exportação e embora o nosso país esteja localizado na 23ª posição no ranking de maiores exportadores mundiais, quando o assunto se limita ao agro, Brasil se destaca como o quarto maior produtor de grãos e o maior exportador de carne bovina do mundo.
O país que vem ganhando cada vez mais posições importantes no mercado internacional, tanto na produção quanto na exportação e agindo como um importante player no comércio internacional, conta com algumas nações parceiras para exercer uma boa estratégia comercial. Os parceiros comerciais de um país mudam conforme o tempo e os cenários econômicos. Sendo assim, considerando o ano de 2020 e dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.
A segunda maior economia do mundo, a China, ocupa a primeira posição no ranking de maiores parceiros comerciais do Brasil. Em 2020, o país foi o maior exportador do mundo, registrando US$ 2,49 trilhões, ou 13,3% do total mundial. O gigante asiático foi o principal parceiro comercial do Brasil, batendo números recordes em 2020.
A União Europeia foi a segunda maior colaboradora comercial para o Brasil. Também é considerada uma das maiores players do comércio exterior, porém, no ano passado, o fluxo de comércio decaiu em 13,1% e tanto as exportações quanto as importações brasileiras para os países do bloco caíram, respectivamente, em 13,3% e 12,9%, em decorrência da pandemia ocasionada pelo novo coronavírus.
A maior potência mundial, Estados Unidos da Amedica, encontra-se na terceira posição de maiores parceiros comerciais do Brasil. Os EUA movimentam um comércio exterior equivalente a aproximadamente US$ 446 bilhões. O país exporta, sobretudo, produtos agrícolas, combustíveis e mineração e manufaturas e importa itens como petróleo, produtos para a indústria da transformação e carvão.
Em penúltimo lugar está a Argentina, que junto com o Brasil representam 63% da área total da América do Sul, 60% de sua população e 61% de seu PIB. O Brasil é o principal parceiro comercial da Argentina. Este acordo firme foi originado após a implementação do Tratado do Mercosul, em 1991, e a partir de então os dois países têm mantido uma intensa troca comercial.
Finalizando a lista, em quinta posição a Espanha, que se destaca por ser uma das principais economias europeias. Ela é o país do Velho Continente que mais obteve relevo nas relações comerciais estabelecidas com o Brasil, as quais vêm crescendo desde 2016. Ao todo, foram US $ 2,1 bilhões exportados pelo nosso país para a terra de Cervantes. Os principais produtos consistem basicamente de commodities (petróleo) e produtos ligados ao agronegócio, como a soja, milho e farelo de soja.