Espaçolaser dispara quase 3% após resultados impressionantes

A empresa obteve lucro líquido ajustado de R$ 19 milhões no 3T21 com a flexibilização das restrições em vigor na pandemia do coronavírus

Após obter lucro líquido ajustado de R$ 19 milhões no terceiro trimestre do ano, a Espaçolaser (ESPA3) não só reverteu com folga o prejuízo de R$ 10,6 milhões registrado no mesmo período de 2020, como superou as expectativas do mercado. 

O bom desempenho da companhia foi impulsionado pela flexibilização das restrições que até então vinham vigorando durante a pandemia do coronavírus. Com a melhora no cenário de vacinação do país, as lojas puderam ser abertas mais rapidamente e o horário de funcionamento foi normalizado, sem contar na integração das 100 unidades franqueadas adquiridas ao longo do ano.

Os resultados da empresa foram muito bem recebidos pelo mercado. As ações da Espaçolaser vêm acumulando ganhos desde a abertura da sessão desta quarta-feira (17), e por volta das 16h52 os papéis avançavam 2,74% a R$ 9,75.

Em relação a receita líquida, o montante foi avaliado em R$ 224 milhões, acima das estimativas de R$ 201 milhões do BTG Pactual. O valor foi alavancado pelo fortalecimento das lojas franqueadas e pela expansão orgânica do período. Para se ter noção do tamanho, a empresa possuia ao fim do trimestre 681 unidades Espaçolaser, 13 Estudioface e 25 internacionais.

Apesar desses terem sido bons números, o destaque positivo ficou com as despesas operacionais. A linha alcançou R$ 38,6 milhões, referente a 17,2% da receita líquida do período, e marcou recuo de 11,1% na comparação anual.

Como consequência, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 67,4 milhões, disparando 1.238,4% em relação ao ano anterior.

Para o BTG, a recomendação para compra da ação da Espaçolaser continua valendo, mantendo preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 23. Isso significa que, segundo o banco, o papel tem potencial para mais do que dobrar de valor.

A indicação também é valida para investidores que procurem se expor à recuperação do varejo brasileiro, de acordo com o BTG.