A analista da Empiricus, Larissa Quaresma, alertou que as ações da operadora Oi (OIBR3) estão em um excelente momento de compra, visto que a companhia vem dando indícios que sua recuperação judicial, iniciada em 2016, pode ter um fim no ano que vem. Os papéis da empresa possuem potencial de valorização entre 134% e 254% há longo prazo, segundo levantamento do Trade Map.
Quaresma destaca que o investimento na Oi se trata de uma compra bastante arriscada, visto que a situação da operadora continua delicada, logo, a aplicação deve se limitar a uma pequena parcela do patrimônio do investidor. “O mercado bateu bastante na Oi recentemente e agora ela está se recuperando, mas devemos ter atenção”, destaca a analista da Empiricus.
A Oi divulgou em seu balanço que a sua dívida registrou alta de 40,7% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2020, alcançando R$ 29,9 bilhões. Além disso, a companhia reportou prejuízo de R$ 4,8 bilhões durante o intervalo, sendo uma alta de 82,4% nas perdas, ante ao comparativo anual.
Notícias Relacionadas
Última reunião do Fed
Ibovespa terá agenda econômica cheia, com destaque para os EUA
Mesmo com os feriados nos EUA, a agenda econômica norte-americana e brasileira, mais recheada, promete ditar o tom do Ibovespa
Proventos
Banco do Brasil (BBAS3) aprova R$ 1 bilhão em JCP
O pagamento do JCP do Banco do Brasil ocorrerá em 27 de dezembro de 2024, tendo como base a posição acionária de 11 de dezembro
A operadora projeta receita líquida de até R$ 15,5 bilhões até 2024, além de um Ebitda de até R$ 2,3 bilhões. O valor é modesto em comparação ao ano de 2028, por exemplo, quando a teve uma receita na casa dos R$ 18 bilhões.
Mas, trata-se do resultado do que o próprio CEO classifica como uma Oi ‘mais enxuta e eficiente’. Com a venda de ativos e simplificação da estrutura da companhia, os resultados tendem a ser mais modestos, no entanto, serão sustentáveis no longo prazo. A recuperação judicial da companhia tem previsão de encerramento em março de 2022.
A BP Money apenas reproduz análises com intenção de levar matérias de cunho jornalístico para democratizar o direito a informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.
