Mercado de evento entra em outro patamar após pandemia, diz o presidente da HSM

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um dos nomes tradicionais do calendário de eventos corporativos, a HSM Expo volta a ser realizada presencialmente em dezembro, mas com um terço do público.
São esperadas cerca de 2.000 pessoas por dia, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O número de ingressos foi reduzido por causa da pandemia, mas a experiência vai servir de teste para avaliar uma nova proposta do evento. Será mais interativo do que em anos anteriores para acompanhar as novas demandas no público, segundo Reynaldo Gama, presidente da HSM e da SingularityU Brazil.
Nesta edição, também haverá debates com especialistas sobre temas ligados a pandemia, inteligência artificial, Cannabis medicinal e telemedicina.
Gama diz que a organização de eventos entrou em outro patamar. Um dos desafios do cenário atual, segundo ele, é identificar as discussões pertinentes para o momento, e não apenas garantir a exclusividade dos palestrantes ?já que muitos passaram a falar em eventos online e a produzir conteúdo para internet na pandemia.
Ele também afirma que cresceu o número de empresas promovendo seus próprios eventos, o que elevou a concorrência no segmento.
A logística das viagens internacionais e a possibilidade de o palestrante testar positivo para Covid na véspera dos eventos, além do câmbio e do preço das passagens aéreas, também devem impactar o valor do cachê a partir de agora, diz Gama.
Para a 21ª edição da HSM Expo, mais de 90% dos ingressos, que custam R$ 5.999 para os três dias, já foram vendidos, segundo a organização. No ano passado, o evento foi online e gratuito para os mais de 50 mil inscritos.