Mesmo com prejuízo de R$ 2,24 bilhões da Azul (AZUL4) no terceiro trimestre, as ações da companhia registraram forte alta durante o início do pregão desta quinta-feira (11). Os papéis da companhia subiam 12,33%, cotados a R$ 29,70 por volta das 13h05, no horário de Brasília.
O prejuízo divulgado pela Azul no balanço referente ao período de julho a setembro foi acima da perda de R$ 1,2 bilhão em 2020. De acordo com a companhia, o resultado foi pressionado por despesas financeiras relacionadas a juros de empréstimos e aluguéis de aeronaves.
Enquanto isso, o Ebitda da companhia aérea voltou ao território positivo, somando R$ 485,6 milhões no período, ante R$ 198 milhões no mesmo trimestre do ano passado, enquanto a receita líquida totalizou R$ 2,71 bilhões.
O Itaú BBA mantém a recomendação de market perform para os papéis da Azul, com preço-alvo de R$ 41. Os resultados “sólidos”, segundo o banco, mostram que a Azul tem uma “frota diversificada e de bom tamanho, que tem desempenhado um papel fundamental em ajudar a empresa a resistir à pandemia e restaurar sua lucratividade”.
Na visão do Itaú, esses atributos não só se mostraram decisivos no fortalecimento da empresa contra o cenário atual de incertezas, mas continuarão a ser as principais vantagens competitivas da Azul em um ambiente normalizado.
O analista da Mirae Asset, Pedro Galdi, disse que a tendência é que a demanda por serviços de transporte aéreo aumente no próximo ano e, por isso, indica a compra dos papéis para aqueles que olham para o longo prazo.
Segundo o analista, o cenário é de retomada gradual e, se a Azul tiver sucesso em adquirir a Latam, “seria um pulo estratégico importante”.
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