O ano de 2021 foi promissor para as criptomoedas, especialmente para o Bitcoin, que vem registrando máximas puxando os outros criptos com ele. Mas mesmo com esses avanços, dificilmente haverá uma criptomoeda (além das mais conhecidas) que apresente um ganho expressivo a ponto de mudar a vida do investidor que faz pequenas aplicações. Este não é o caso da DeFi, acrônimo para Decentralized Finance.
A DeFi é composta por tokens associados à prestação de serviços financeiros, como empréstimos e contratos, mas sem o comando de instituições centrais, como o Banco Central (BC), ou grandes bancos. Vale lembrar que ela é registrada na segurança da blockchain.
Para André Franco, chefe em criptomoedas da Empiricus, essa classe se apresenta com uma valorização defasada em relação às outras. Apesar de seu potencial, a criptomoeda ainda não chegou à curva de valorização que deu origem a muitos milionários e detentores de outras criptomoedas.
“Eu e minha equipe de análise estimamos um potencial de valorização das DeFi na casa de 200 vezes, o que seria capaz de transformar um investimento de R$ 5 mil, por exemplo, em R$ 1 milhão”, explicou ele.
O que são as DeFi e quais os motivos para valorizarem?
A DeFi corresponde a oito grandes categorias de ativos digitais existentes, dentre eles estão: criptomoedas; palaformas de contratos inteligentes; Web3; stablecoins; tokens de exchanges centralizadas; NFTs; e ativos de privacidade.
De modo geral, ela pode ser caracterizada como uma plataforma de contratos inteligentes, mas com aplicações com foco no mercado de finanças. As operações executadas e a custódia dos ativos não passam por entidades centralizadas como bancos e governos. As informações são do Money Times.
Todas as transações são registradas na blockchain através de contratos programados.
Atualmente, os principais expoentes de DeFi são as chamadas DEX – corretoras que permitem a troca de criptoativos sem precisar de um intermediário- e empréstimos de criptomoedas.
Numa visão a curto prazo, com a popularização das criptomoedas, o uso pode se difundir ainda mais em todo o planeta. Se considerar um cenário em que as moedas fiduciárias estão na DeFi – ou que a criaptmoedas façam parte das divisas emitidas por governos — as oportunidades a longo prazo são ainda maiores.
Para exemplificar, trataria de um sistema financeiro imune a golpes, impostos, burocracias e regulado de forma descentralizada. Pode-se dizer que, assim como Bitcoin está para as moedas fiduciárias, as DeFis estão para o sistema financeiro do mundo todo. Porém, isso ainda não refletiu em seu preço.
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