As expectativas do Goldman Sachs para os papéis da XP Inc. sofreram baixa, saindo de US$ 68 para US$ 60. A projeção, que ainda estima um potencial de valorização de aproximadamente 71%, vem após o Credit Suisse cortar o preço-alvo para as ações. Mesmo com a mudança, a recomendação de compra segue constando.
A visão sobre o lucro líquido de 2021 também foi alterada, reduzindo em 1% a R$ 3,4 bilhões. Para o próximo ano, em 9% a R$ 3,8 bilhões e em 6% para o ano de 2023, a R$ 4,9 bilhões. As contas são dos Tito Labarta, Tiago Binsfeld, Beatriz Abreu e Nicholas Walker.
O banco estudou os pontos apresentados na teleconferência do balanço da XP após a empresa divulgar os resultados do terceiro trimestre deste ano, com lucro líquido de R$ 1 bilhão.
“Apesar de uma mudança para renda fixa, dadas as taxas em alta, isso pode ser positivo para as margens e não precisa prejudicar as perspectivas de entradas líquidas. A administração também se mostrou otimista com as novas iniciativas de crescimento, como seguros, fundos de pensão, cartões de crédito e a estratégia bancária geral”, dizem os analistas.
Segundo a XP, os riscos macroeconômicos não a impedirão de continuar buscando ventos favoráveis ao crescimento. Nessa vertente, a companhia ressaltou a valorização da marca, a experiência do cliente e a indústria ainda bastante concentrada nos grandes bancos.
“Além disso, a empresa continua a diversificar seu mix de produtos com mais receitas não relacionadas à administração de recursos e acredita que pode acompanhar as entradas líquidas dos últimos trimestres. Ela também continua a aumentar sua rede assessores de investimentos em mais de 1 mil por trimestre e acredita que poderá atingir mais de 30 mil nos próximos três anos”, destaca o