O Banco Bradesco reportou um lucro líquido recorrente de R$ 6,76 bilhões no terceiro trimestre de 2021, ante os R$ 5,031 bilhões registrados no mesmo período em 2020. No acumulado de nove meses deste ano, esse dado operacional soma R$ 19,60 bilhões.
Esse foi o segundo maior lucro computado pela instituição na série histórica, que foi impulsionado pela recuperação das operações de seguros e a melhora no desempenho das receitas com a margem financeira e prestação de serviços.
Os indicadores acumulados, ROAE e ROAA, também avançaram, indo para 18,3% e 16%, respectivamente. Também em ritmo positivo, a carteira de crédito subiu 16,4% em 12 meses e 6,5% neste último trimestre, que teve como destaque a aceleração de 6,3% da carteira de pessoas físicas.
As operações com a carteira de crédito somaram R$ 773,3 bilhões, já em relação às pessoas físicas o montante foi de R$ 303,4 bilhões e para as jurídicas, R$ 469,8 bilhões.
Mesmo com o avanço na carteira, houve uma redução da despesa PDD Expandida, que foi refletida na qualidade nos processos de concessão de crédito e do mix de produção praticado.
Além disso, o banco ressaltou que houve um crescimento da margem de clientes em todos os períodos comparativos, o que correspondeu a um forte volume médio de operações. Entre julho e setembro, a margem financeira com clientes foi de R$ 14,05 milhões.
A taxa de inadimplência superior a 90 dias, por sua vez, ficou em 2,6% no período, uma elevação de 0,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e aumento de 0,3 ponto na comparação anual.
O resultado trimestral foi divulgado pelo banco após o fechamento do mercado. Na quinta-feira (4), os papéis do Bradesco estavam cotados a R$ 19,05, com recuo de 6,62%.