Investir pensando no longo prazo pode ser desafiador para quem está começando agora, especialmente pela “ansiedade do iniciante” que está sempre de olho no ativo mesmo, quando a bolsa está fechada (se você é assim pode ficar tranquilo (a) isso é muito comum). Mas esse tipo de investimento pode ser a porta para a construção de um patrimônio com um grande potencial de crescimento.
É possível deixar o capital aplicado por 10, 15 ou até 30 anos tanto na renda variável como na renda fixa. Para alguns analistas, pode-se considerar um investimento no longo prazo aquele em que o dinheiro está aplicado a pelo menos cinco ou sete anos. Em geral, quanto maior o tempo de aplicação maior o rendimento.
Na renda variável, essa rentabilidade pode ocorrer pela valorização do ativo. Por exemplo: uma empresa realiza sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) e o investidor compra uma quantidade considerável de papéis e os mantém por cinco anos, ao longo desses anos a empresa cresceu, as ações oscilaram (o que é normal), mas ela expandiu e dobrou de tamanho, distribuiu proventos (JCPS, dividendos, entre outros) etc.
No final desses cinco anos os papéis da companhia dobraram de valor, desta forma, se a aplicação inicial foi de R$ 1 mil, após o período o investidor deterá R$ 2 mil.
O outro caso seria investir em renda fixa, geralmente esses investimentos possuem um prazo para o resgate e em alguns deles é possível calcular quanto será o valor resgatado.
Vale lembrar que todo investimento deve ser realizado seguindo o perfil de investidor da pessoa que está aplicando. Existem três tipos de perfis, o conservador, moderado e arrojado ou agressivo.
O conservador é aquele investidor que busca mais segurança e não é muito tolerante ao risco, por esse motivo a renda fixa geralmente compõem a maior parte de sua carteira. Por outro lado, o agressivo tem maior tolerância, logo, ele detém mais ativos em renda variável.
Já o moderado, pode ser considerado o “meio termo”, ele possui tolerância ao risco, contudo também prezam pela segurança. Sua carteira detém grandes volumes dos dois tipos de investimentos.
Qual o melhor investimento no longo prazo?
O melhor investimento no longo prazo irá depender dos objetivos do investidor, como já foi mencionado, existem investimentos em que é possível calcular qual valor será resgatado, esse tipo de ativo geralmente está atrelado a alguma taxa (Selic, CDB etc.) ou a inflação. O que é mais interessante para um perfil mais conservador.
Por outro lado, o perfil mais agressivo pode esperar um retorno maior com a valorização de uma empresa. Contudo, o negócio estará sujeito às condições do mercado que podem afetar o crescimento da companhia.
Confira algumas opções para investir no longo prazo:
-Letra de Crédito Imobiliários (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA): são ativos emitidos por instituições ligadas aos dois segmentos, ao investir em uma delas o investidor “empresta” para a empresa (aprenda);
– O Certificado de Depósito Bancário (CDB): é emitido por bancos e segue a mesma lógica das letras de crédito;
– Tesouro Direto: nesse tipo de investimento, a pessoa aplica seu capital em títulos emitidos pelo Governo Federal. Eles possuem prazos e cada título é ligado a uma taxa (aprenda);
– Fundo Imobiliários: é uma modalidade de investimento que funciona como uma comunhão de recursos destinados à aplicação em ativos relacionados ao mercado imobiliário (aprenda).