XP tem lucro recorde no 3TRI21

A XP reiterou dados divulgados previamente sobre a expansão anual

A XP fechou o terceiro trimestre com um lucro líquido ajustado de R$ 1,039 bilhão, registrando uma alta de 82% frente ao mesmo periodo de 2020 e de 1% se comparado ao trimestre anterior. 

As receitas líquidas dispararam 51% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, para R$ 3,17 bilhões. Segundo o diretor financeiro da XP, Bruno Constantino, tanto o lucro quanto as receitas são recorde. “A despeito de sazonalmente o segundo trimestre ser de receitas maiores, fechamos com receita recorde e também lucro recorde, novamente acima de R$ 1 bilhão”, destacou.

O balanço da XP trouxe ainda o lucro antes de juros, depreciação, impostos e amortizações ajustado em R$ 1,2 bilhão, representando aumento de 61% em comparação ao terceiro trimestre do ano passado. A margem bruta foi para 71,8% no terceiro trimestre deste ano, sendo 66,4% no mesmo período de 2020 e de 70,5% no segundo trimestre. A margem líquida ajustada avançou 27,1%, no terceiro trimestre do ano passado, para 32,8%, no último trimestre.

A XP reiterou dados divulgados anteriormente, informando que o total de ativos sob custódia atingiu R$ 789 bilhões em 30 de setembro de 2021. A expansão em 12 meses reflete captação líquida de R$ 219 bilhões e uma valorização de mercado de R$7 bilhões, causada pela desvalorização do mercado no terceiro trimestre de 2021. A captação líquida no terceiro trimestre foi de R$ 37 bilhões, uma queda de 50% se comparada aos R$ 75 bilhões captados no segundo trimestre.

A XP afirma que a captação líquida ajustada por transferências de custódias concentradas foi de R$ 47 bilhões, acima dos R$ 45 bilhões do trimestre anterior. A base de clientes ativos cresceu 25% no terceiro trimestre frente ao mesmo intervalo de 2020. Sobre a média mensal de adições de clientes a XP disse que esta parte permaneceu relativamente estável em 52 mil no terceiro trimestre, contra 49 mil no segundo trimestre.

“O juro mais alto não muda o cenário de captação forte, uma vez que a XP tem uma história de disrupção de longo prazo e que não depende do cenário macro. Temos um modelo de negócio resiliente e a transformação que fazemos no mercado está no inicio”, afirmou Constantino.