Antes de tentar entender o que é a renda fixa pré ou pós-fixada, é importante compreender o que realmente é a tão famosa renda fixa. Muito se fala sobre uma rentabilidade garantida ou sobre um investimento 100% seguro, mas a renda fixa não se trata exatamente disso.
Na prática, os cálculos da remuneração dos investimentos em renda fixa são previamente definidos e do conhecimento de todos desde o início da aplicação. É como se o investidor “emprestasse” o dinheiro para a instituição e após determinado período o recebesse de volta com o acréscimo de juros.
Além disso, esse tipo de investimento não tem retorno garantido, como todos os outros, ele está sujeito aos riscos tanto do mercado como de crédito. Pois os emissores dos títulos podem ser empresas, bancos ou o próprio governo.
Com a alta da inflação e a possível elevação dos juros, a renda fixa pode ser um bom investimento para o momento. Mas antes de realizar os aportes existem alguns conceitos que precisam ser conhecidos.
Prefixada
Essa modalidade permite que investidor calcule quanto irá receber no futuro, isso porque no momento da aplicação ele já sabe qual será o rendimento até o seu vencimento. Sendo assim, a oscilação dos juros no país não irá alterar o valor do montante a ser resgatado.
Pós-fixada
Já a renda fixa pós-fixada o título seguirá o desempenho de algum índice ou taxa, com isso a rentabilidade do título não poderá saber qual será a sua rentabilidade exata antes do vencimento, ou se realizar um resgate antecipado.
Esse tipo de título é considerado mais conservador, pelo fato de que ele acompanha a atividade das taxas de juros.
Híbrida ou atrelada à inflação
A remuneração da renda fixa atrelada à inflação consiste numa parte acompanhar um índice inflacionário, que geralmente é o IPCA, e outra parte ser uma remuneração fixa.