Pagamentos digitais avançam, mas fim do dinheiro está longe

Na pandemia, o uso de pix e pagamentos eletrônicos dispararam junto com o dinheiro vivo

O habitual uso do dinheiro em notas e moedas vem perdendo espaço entre os brasileiros, enquanto isso os meios de pagamento eletrônicos, como aplicativos, cartões e carteiras digitais, ganham espaço rápido. 

De 2020 pra cá, com o advento do Pix, o sistema de transferências instantâneas que passou a funcionar em novembro do ano passado, tornou a migração do pagamento físico para o digital ainda mais rápida. 

Por outro lado, isso não significa que o fim do dinheiro em papel está próximo. É ele ainda o meio de pagamento mais usado e   é o único que todo brasileiro usa, já que barreiras de infraestrutura, renda ou comportamento ainda não possibilitam a universalização dos demais. 

Um estudo da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Sebrae, mostrou que o dinheiro na mão ainda é o meio com maior alcance entre as pessoas: 71% dos entrevistados responderam que costumam fazer pagamentos com o papel, enquanto 70,5% já afirmavam usar o Pix.