A Carteira Valor de outubro veio quase meio a meio: seis ações repetidas do mês de setembro e quatro novidades. E as novatas evidenciam a necessidade de expor a carteira ao cenário externo, com presença de companhias exportadoras e também de um fundo de índice internacional.
A estratégia visa tirar um pouco o foco do contexto local, que ainda passa por instabilidades políticas e fiscais, além da crise hídrica, que tendem a aumentar as incertezas e volatilidade.
A liderança da carteira voltou para a Vale, devido a expectativa de uma volta da demanda por minério de ferro. No mês passado, as ações da mineradora estavam na seleção, mas perderam o posto de líder para os papéis do Itaú Unibanco. Em outubro, no entanto, isso se inverteu e a Vale aparece com sete indicações e o banco com cinco.
O setor financeiro, que no mês passado contou com B3 e Bradesco além de Itaú Unibanco, perdeu força na seleção de outubro. Já as ações da Rede D’Or (indicadas quatro vezes), Petrobras, Vibra Energia (ex-BR Distribuidora) e Lojas Renner (apontadas três vezes cada uma) também continuaram na lista.
As novidades, por outro lado, ficam por conta de Itaúsa, apontada quatro vezes; JBS, indicada por três corretoras; o ETF IShare S&P 500, que acompanha o índice da bolsa americana S&P 500, também indicado três vezes; e Gerdau, indicada por duas casas.