O cenário econômico global vem apresentando uma onda de preocupações inflacionárias e com isso, o mercado tem favorecido ou até ampliado as posições que apostam em juros maiores nos países desenvolvidos.
Neste momento, gestores têm aumentado suas expectativas sobre a valorização do dólar em detrimento de moedas emergentes, como o real, que podem ser mais penalizadas em um processo mais duradouro de alta de preços.
A Occam tem apostado nos juros americanos, entretanto possui posições em países europeus, como na Polônia, que recentemente elevou as taxas de 0,1% para 0,5% ao ano.
A estimativa é de que com a redução da compra de ativos pelo Fed em novembro, o viés de alta dos juros americanos é favorecido, diz o gestor macro Pedro Dreux. Com o fim dessa fase, em 2022, uma alta de juros pode ocorrer já no segundo semestre do ano que vem.
“Os juros nos EUA ficam parados ou sobem. E a curva está muito achatada, você tem pouco a perder e muito a ganhar se os BCs tiverem que ser mais aguerridos contra a inflação”, aponta Dreux.