O Banco Central (BC) prevê que a inflação acumulada deve terminar o trimestre atual em 10,2%, conforme o relatório divulgado nesta quinta-feira (30). Para o último trimestre do ano, a instituição estima recuo para 8,5%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou 0,87% em agosto, alcançando a maior taxa para o mês em 21 anos.
Ainda de acordo com os dados reportados pelo PC, a probabilidade da inflação ultrapasse o teto da meta em 2021 é de 100%. No relatório divulgado anteriormente, a projeção era 74%.
Notícias Relacionadas
23 a 27 de setembro
Agenda econômica: ata do Copom, Caged, PCE e mais; confira
No Brasil, IPCA-15 e taxa de desemprego também movimentam o mercado, enquanto, nos EUA, discursos de membros do FOMC e PIB serão conhecidos
Ministro da Fazenda
Haddad: economia cresceu em um trimestre o esperado para um ano
“Vamos crescer mais de 6% em dois anos”, disse Haddad, reforçando que o Brasil está em pleno emprego e a inflação caindo apesar dos choques
A meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3,75%, com 1,5 ponto percentual de tolerância, segundo a Folha de São Paulo. Para ficar dentro do limite estabelecido, o indicador precisaria terminar o ano abaixo de 5,25%.
Já para o próximo ano, o BC estima que a inflação tem 17% de chance de estourar o teto da meta, que é de 5%.
No acumulado em 12 meses, a autoridade monetária estima que a inflação fique em 9,22% até novembro, com variação de 0,41% no mês.
