O Banco Central (BC) divulgou nesta quarta-feira (29) a sexta queda consecutiva da dívida bruta do governo com uma redução de 0,4 ponto percentual, em relação ao mês anterior, representando 82,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em agosto.
A queda consecutiva do endividamento do país é em relação ao PIB. De acordo com o BC, o percentual de agosto é o menor desde maio de 2020. Na comparação anual, houve redução de 6,2 pontos percentuais na dívida bruta.
“Não tenho como separar o que seria aumento do PIB de fato e o que seria efeito do deflator, mas uma parte se deve à inflação”, afirma o chefe do departamento de estatísticas do BC, Fernando Rocha.
Para o departamento de estatísticas do BC a melhora apresentada nos dados foi influenciada pela inflação
Segundo o BC, o aumento da atividade econômica deste período também foi outro fator que impulsionou o resultado, tendo relação direta em 1 ponto percentual.
Em agosto a dívida bruta totalizou R$ 6,8 trilhões, sendo considerada a quantia líquida a dívida manteve trajetória de crescimento nos últimos meses. Em julho e junho, o montante somava R$ 6,7 trilhões e R$ 6,7 trilhões, respectivamente.