O novo reajuste médio nos preços da Petrobras elevou o diesel a R$ 3,06 por litro, uma alta de 8,90%. Com a repercussão do aumento, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), voltou a atacar a medida nesta quarta-feira (29).
Segundo ele, um diretor da estatal era “bem pago” para achar outras soluções além dos reajustes e disse que a Câmara está “fazendo seu dever de casa” e pretende discutir alternativas ainda hoje.
A Câmara dos Deputados está fazendo seu dever de casa para o país retomar a economia respeitando os limites fiscais e sendo responsável em todas as suas sinalizações para o mercado.
— Arthur Lira (@ArthurLira_) September 28, 2021
“A Câmara dos Deputados está fazendo seu dever de casa para o país retomar a economia respeitando os limites fiscais e sendo responsável em todas as suas sinalizações para o mercado”, escreveu Lira em uma rede social.
O parlamentar não deixou de citar o avanço do dólar, que mantém-se num patamar alto. “Junto com a valorização do barril de petróleo, a pressão no preço dos combustíveis é insustentável.”
O deputado ainda comentou sobre o posicionamento do diretor de Comercialização e Logística da Petrobras, Cláudio Mastella, que, na segunda-feira (27), reconheceu que há hoje defasagem nos preços e disse que a empresa avalia aumentos.
“O diretor da Petrobras Cláudio Mastella diz que estuda com ‘carinho’ um aumento de preços diante desse cenário. Tenho certeza que ele é bem pago para buscar outras soluções que não o simples repasse frequente”, pontuou.
Amanhã, vamos colocar alternativas em discussão no Colégio de Líderes. O fato é que o Brasil não pode tolerar gasolina a quase R$ 7 e o gás a R$ 120.
— Arthur Lira (@ArthurLira_) September 28, 2021
“Amanhã [quarta], vamos colocar alternativas em discussão no Colégio de Líderes. O fato é que o Brasil não pode tolerar gasolina a quase R$ 7 e o gás a R$ 120”, concluiu.