O governo federal admitiu ter pretensões de prorrogar pela terceira vez o pagamento do auxílio emergencial, que se encerra no mês de outubro, para abril de 2022.
A extensão do benefício só acontecerá se ocorrer um atraso no início do novo programa desenhado para substituir o Bolsa Família, o Auxilio Brasil, que por sua vez, depende da aprovação do texto da PEC dos Precatórios e que o Senado aprove as mudanças no Imposto de Renda.
Com estas aprovações será possível abrir espaço no teto fiscal para implementação do novo programa Auxílio Brasil. O Ministério da Cidadania planeja começar o novo programa em novembro, tendo em vista que a última parcela do auxílio emergencial será paga em outubro.
A prorrogação do auxílio emergencial será o “plano b” do governo, caso as condições orçamentárias necessárias à implementação do novo benefício não sejam alcançadas ainda este ano.
O auxílio emergencial abrange 35 milhões de pessoas, entre informais e beneficiários do Bolsa Família. O benefício surgiu pelas condições ocasionadas pela pandemia, em 2020.
A proposta do governo é que, com o novo programa social, seja ampliado o número de pessoas atendidas no Bolsa Família, passando de 14 para 17 milhões de famílias. O governo também planeja a distribuição de vale-gás e outros benefícios para os informais que não poderão ser contemplados com o novo benefício.