Os reflexos da crise hídrica já são notados em vários locais do Brasil. No estado de São Paulo, algumas cidades já estão adotando rodízios no abastecimento de água, em Bauru, por exemplo, são 24 horas de fornecimento e 48 horas sem água.
Conforme O Globo, em Valinhos, localizado na região metropolitana de Campinas (SP), o comércio chegou a ficar sem abastecimento na semana passada, de segunda a sexta, apesar do rodízio de 24 por 24 horas.
Uma reunião realizada na última sexta-feira (24), que envolveu especialistas hídricos, políticos e representantes de municípios, segundo o G1, teve como pauta a represa de Itupararanga, responsável pelo abastecimento de Sorocaba (SP). Durante a audiência, especialistas destacaram a importância para a adoção de medidas para reduzir os impactos da escassez de recursos hídricos.
Além de São Paulo, outras regiões também já estão sofrendo o impacto da falta de água, como a região da Bacia do Paraná, que abastece Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) declarou que a previsão de chuva para primavera deste ano não é positiva.
A região Sul tem a maior probabilidade de seguir com chuvas abaixo da média histórica para o período, de acordo com o Prognóstico Climático da primavera 2021.
Voltando a Sorocaba, o vice-presidente do comitê da bacia hidrográfica do Rio Sorocaba e Médio Tietê, André Cordeiro, afirmou que é necessário que a população mude seus hábitos em relação ao consumo de água e alerta aos gestores públicos para que adotem medidas para preservar a água da represa de Itupararanga.