A batalha entre bancos e fintechs está ficando cada vez mais ácida. O último episódio de disputa para captar clientes no mercado revelou que a competitividade entre as empresas avançaram do patamar sutil para um ritmo intenso de rebates.
Representando as polaridades, de um lado a Zetta, associação sem fins lucrativos fundada pelo Nubank, Mercado Pago e Google, que tem como objetivo garantir o ambiente econômico competitivo que resulte na inclusão financeira, inovação e satisfação dos clientes. O outro lado é ocupado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), é a principal entidade representativa do setor brasileiro, sendo também uma associação sem fins lucrativos e tem a finalidade de fortalecer o sistema financeiro e sua relação com a sociedade.
Enquanto a Zetta aponta que os grandes bancos têm aumentado suas tarifas durante a pandemia. Afirmação comprovada pelo Relatório Comparativo de Tarifas Bancárias do Idec, que analisa reajustes no sistema financeiro desde 2009.
A pesquisa evidencia que os bancos tradicionais brasileiros apresentaram reajustes abusivos de tarifas nos últimos meses, mesmo diante da crescente digitalização de serviços financeiros e das consequências econômicas da pandemia de Covid-19.
A Febreban rebate destacando os altos juros do Nubak.Dados do Banco Central (BC) mostram que a taxa de juros do cartão de crédito rotativo do Nubank era de 279,37% ao ano, no período de 30 de agosto a 3 de setembro, contra a média de 269,59% dos cinco grandes bancos.
O resultado desta batalha são avanços para o consumidor, que conta com mais opções para quem quer não só ter uma conta, como também crédito e investimentos em renda fixa e variável.