Ibovespa vira para alta e volta aos 110 mil pontos

O dólar comercial fecha em queda, a R$ 5,28

Encerrando o ciclo de cinco quedas, o Ibovespa fechou esta terça-feira (21) em alta de 1,29%, se afastando do desempenho das bolsas em Wall Street.

Nos EUA, os investidores estão na expectativa da decisão de juros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) e quando também sobre quando começará a redução de estímulos.

Já no Brasil, foi bem visto os discursos dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), sobre uma solução para o pagamento dos precatórios e o financiamento do Auxílio Brasil com respeito ao teto de gastos.

Ainda nesta terça, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizou um discurso inaugural da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas, voltando a defender o chamado “tratamento precoce” no coronavírus.

Na Ásia, ainda existem muitas incertezas sobre o caso da dívida bilionária da Evergrande. O índice Hang Seng, de Hong Kong, despencou mais de 3%, em meio à fraqueza da incorporadora. No entanto, o índice se recuperou, e fechou em alta de 0,51%.

Hoje, o presidente do Evergrande tentou tranquilizar os mercados dizendo que a empresa vai seguir com suas responsabilidades.

Sobre as commodities, os futuros do minério de ferro em Singapura deram um respiro depois de uma forte queda ontem, no entanto, estão próximos da menor cotação desde maio de 2020, durante o fechamento sos mercados na China por conta do feriado. Os valores tiveram uma baixa de mais de 11% ontem com as medidas da maior produtora de aço do mundo para cumprir a meta de reduzir os volumes este ano e melhorar a qualidade do ar. Os preços acumulam baixa de cerca de 60% desde a máxima em maio, afetando ações de mineradoras. Saiba mais clicando aqui.

Ibovespa

O Ibovespa encerrou o dia em alta de 1,29%, a 110.249 pontos com volume financeiro negociado de R$ 29,758 bilhões.

Dólar

O dólar comercial fechou em queda de 0,84% a R$ 5,286 na compra e a R$ 5,286 na venda.

Ibovespa pela tarde

Às 17h06 (horário de Brasília), o principal benchmark da bolsa subia 1,37%, a 110.334 pontos. O dólar comercial caia 1,37%, a R$ 5,28.

Às 14h36 (horário de Brasília), o índice avançava 1,77%, a 110.768 pontos. O dólar comercial recuava 0,97% a R$ 5,28.

Índice pela manhã

Às 10h14 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha alta de 0,58%, a 109.474 pontos. O dólar comercial operava em queda de 0,19% a R$ 5,32.

Nesta terça-feira (21), o Ibovespa opera em alta, após cair 2,3% na véspera. O avanço do índice acontece diante temores persistentes de calote ofuscam os esforços do presidente do Evergrande, gigante do setor imobiliário, para melhorar a confiança na empresa nesta terça-feira (21), enquanto o governo chinês não dá sinais de que vai intervir para evitar a queda da empresa e o efeito dominó do colapso na economia global (veja mais aqui). 

Pré abertura da Bolsa

O Ibovespa encerrou em queda na segunda-feira (20), indo para o seu pior patamar desde 23 de novembro de 2020. O resultado ficou em linha com o desempenho negativo em Wall Street, com os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq recuando devido às preocupações com a chinesa Evergrande, que tem a possibilidade de não pagar a dívida bilionária que vence na próxima quinta-feira (23).

Ainda no Brasil, as negociações sobre os precatórios seguem no radar, agora sendo debatidas no Congresso. Já o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) irá discursar na inauguração da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas nesta manhã.

Apesar das perdas da véspera, a manhã desta terça-feira é de recuperação para as principais bolsas mundiais, mesmo com as preocupações em relação à incorporadora chinesa ainda ocuparem nos mercados.

Na sessão, os índices futuros norte-americanos operam em ritmo positivo. O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) inicia sua reunião de dois dias nesta terça-feira. Investidores esperam que Jerome Powell, presidente do Fed, dê mais informações sobre o plano de desaceleração do programa de compra de títulos do banco.

As previsões econômicas trimestrais do Fed e as declarações sobre a taxa de juros devem ser divulgadas na quarta-feira (22).

Na véspera, o S&P 500 teve seu pior desempenho desde maio, em meio a receios em relação à variante Delta da Covid-19, na proporção em que os meses mais frios do ano se aproximam no hemisfério norte do país.

As bolsas europeias avançam nesta manhã. O índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 economias europeias, avança 0,7%. Todos os setores têm alta, exceto o de saúde.

As ações do Universal Music Group estreiam nas bolsas da região nesta terça-feira, sendo a maior oferta lançada em 2021 até o momento. A empresa é negociada a 25,05 euros por papel, 35% superior ao preço referencial.

Já na Ásia, o índice Hang Seng, em Hong Kong, recuou mais de 3%, em meio às perdas da incorporadora chinesa Evergrande Group. Contudo, o índice fechou em alta de 0,51%.

O presidente da chinesa afirmou, nesta terça, que a companhia irá cumprir com suas responsabilidades entre compradores de propriedades, parceiros, investidores e instituições financeiras.

No Japão, o Nikei apresentou queda de 2,17%, à medida que o Softback Group registrou perdas de 4,98%.

No que diz respeito às commodities, os futuros do minério de ferro em Singapura tiveram um alívio após a forte retração da segunda-feira, mas seguem próximos a menor cotação desde maio do ano passado, como informou o InfoMoney.
 
Confira os principais índices às 07h37:
ÁSIA
Nikkei 225 [-2,17%]
S&P/A SX 200 [+0,35%]
Hang Seng [+0,51%]
 
EUROPA
DAX [+1,43$]
FTSE 100 [+1,20%]
CAC 40 [+1,40%]
SMI [+0,46%]
 
ÍNDICES FUTUROS EUA
US 30 [+0,94%]
US 500 [+0,89%]
US Tech 100 [+0,83%]
US 2000 [+1,42%]
 

COMMODITIES
Ouro [+0,18%] US$ 1.767,00
Prata [+1,86%] US$ 22,6717
Cobre [+0,99%] US$ 4,1552
Petróleo WTI [+1,23%] US$ 71,00
Petróleo Brent [+1,04%] US$ 74,69
Minério de ferro [-4,87%] US$ 117,01