A TIM Brasil vem progredindo nos testes da quinta geração de serviços móveis (5G), na expectativa de estar com o conhecimento maduro sobre a tecnologia quando for realizado o leilão dessas faixas de radiofrequência. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) agendou para esta segunda-feira, às 15h, uma sessão extraordinária que deverá definir os ajustes do edital de 5G, segundo recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU). A sessão havia sido convocada para sexta-feira, mas foi adiada, horas antes do início, a pedido do relator do edital, conselheiro Emmanoel Campelo de Souza Pereira. As informações são do Valor.
“Estamos esquentando as turbinas e quase indo para a cabeceira da pista para mostrar 5G em tempo real e como vai performar nas metrópoles”, diz Leonardo Capdeville, vice-presidente de tecnologia da TIM.
Serão licitadas quatro faixas de radiofrequência – 26 gigahertz (GHz), 700 megahertz (MHz), 2,3 GHz e 3,5 GHz. O preço mínimo de R$ 8,68 bilhões, estimado para todos os lotes até agora, somado aos investimentos de R$ 37 bilhões dá ao leilão de 5G um valor total R$ 45,7 bilhões.
A Anatel afirmou ao Valor que já liberou 80 autorizações de uso temporário de espectro para testes de 5G na faixa de 3,5 GHz entre 2019 e 2021. Neste ano, além da TIM, também receberam outorgas para testes a Claro, Telefônica (dona da Vivo), Brisanet, Fortel Fortaleza, Sercomtel, Senai e Nokia.
Entre 2019 e 2020 outras empresas também obtiveram licença temporária, caso da Oi Móvel , Algar, Sercomtel, Americanet e Faculdades Católicas. Em dezembro, a Oi Móvel foi vendida para o consórcio TIM, Telefônica e Claro. A transação ainda depende de aprovação dos órgãos regulatório e antitruste.