O Ibovespa encerrou em alta nesta segunda-feira (13), iniciando uma semana mais tranquila após a baixa acumulada na encerrada ontem. O resultado de hoje foi impulsionado pelo clima ameno em Brasília e pelo dia positivo em Wall Street, onde as bolsas reverteram finalmente os cinco pregões consecutivos em queda.
Com alta de 1,85% a 116.403,72 pontos, o principal benchmark brasileiro registrou seu maior ganho em um dia desde 24 de agosto, quando subiu 2,33%. Mesmo com o avanço, o índice ainda acumula perda de 2% em setembro, cedendo 2,20% no ano.
No cenário interno, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que os Três Poderes precisam ser respeitados e que o trabalho conjunto de Executivo, Legislativo e Judiciário beneficia a todos os brasileiros.
O comentário, realizado em uma feira agropecuária do Rio Grande do Sul, reitera o posicionamento adotado pelo presidente na carta enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) – o manifesto é o responsável por “selar a paz” entre os parlamentares e acalmar investidores.
Ainda na política, ocorreram neste domingo protestos da oposição (sem PT e PSOL) pedindo o impeachment de Bolsonaro, um reflexo das manifestações do Dia da Independência. Entretanto, o movimento contrário ao presidente estava relativamente vazio quando comparado ao que se viu no 7 de Setembro.
Além de acompanharem os desdobramentos das situações no Congresso, os investidores também estavam atentos à inflação. A pesquisa semanal Focus, do Banco Central, revelou que o mercado passou a projetar alta de 8% do IPCA em 2021, elevando dessa forma os palpites para o patamar da taxa Selic. Agora, a expectativa é de que os juros básicos encerrem este ano em 8%.
No exterior, as bolsas americanas tiveram uma sessão mista em sua maioria, com variações acomodadas nas duas direções. No fechamento, Dow Jones e S&P 500 conseguiram se firmar em alta, com destaque para o índice blue chip, em avanço de 0,76%.
Os investidores da maior economia do mundo parecem estar mais aliviados com as preocupações acerca da variante Delta da covid-19, fator indispensável para Wall Street voltar ao positivo.
O retorno dessa confiança está ligado a média móvel de sete dias de casos da doença nos Estados Unidos, que caiu de 157 mil para 136 mil desde o fim de agosto.
Bolsa
O Ibovespa teve alta de 1,85%, a 116.403 pontos com volume financeiro negociado de R$ 25,843 bilhões.
Dólar
O dólar comercial caiu 0,83% a R$ 5,223 na compra e a R$ 5,224 na venda.
Ibovespa pela tarde
Às 16h57 (horário de Brasília) o índice subia 1,85% a 116.403 pontos. O dólar comercial tinha baixa de 0,83% a R$ 5,22.
Às 14h31 (horário de Brasília) o principal benchmark da bolsa registrava avanço de 1,93%, a 116.489 pontos. O dólar comercial recuava 0,77% a R$ 5,23.
Índice ao meio-dia
Às 11h51 (horário de Brasília) o Ibovespa tinha alta de 1,82%, a 116.363 pontos. O dólar comercial operava em queda de 0,72% a R$ 5,23.
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Às 10h12 (horário de Brasília) o Ibovespa tinha alta de 1,14%, a 115.592 pontos. O dólar comercial operava em queda de 0,72% a R$ 5,22.
Nesta segunda-feira (13), o Ibovespa opera em alta, caminhando para recuperação após registrar quedas em duas semanas seguidas.
Nesta manhã, foi divulgado pelo Banco Central (BC) o Boletim Focus, que apresentou uam previsão de alta para a inflação a 8%. O mercado ainda estima uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) para 5,04% (veja mais aqui).
Ocorreram protestos contra o presidente Jair Bolsonaro neste fim de semana em várias cidades do país, contando com a presença de Ciro Gomes, Luiz Henrique Mandetta e o governador de São Paulo, João Doria.
Pré abertura da Bolsa
O Ibovespa encerrou em queda no pregão de sexta-feira (10) em meio a um mercado mais tranquilo, devido à “carta pacificadora” do presidente Jair Bolsonaro. O índice registrou um recuo de 2,26%, ficando em linha com o dia negativo em Wall Street.
Já na sessão desta segunda-feira (13), o noticiário político segue no radar em um dia com a agenda econômica sem muitos dados, somente com destaque para a balança comercial e o Relatório Focus.
No exterior, os índices futuros dos Estados Unidos operam em alta. Contrariando o fechamento de sexta-feira, em que também foram divulgados indicadores econômicos.
Em agosto, os preços ao consumidor da região subiram em 0,7%, se comparado com o mês anterior, já no comparativo anual a alta é de 8,3%, configurando o maior aumento desde novembro de 2010.
As bolsas norte-americanas operam sob pressão desses dados e do relatório de empregos, relativo a agosto, que ficou abaixo das expectativas. O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) irá iniciar sua reunião de dois dias para discutir as novas medidas em 21 de setembro.
Já na zona do euro, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou a desaceleração da recompra de títulos na semana passada, movimento que ainda está sendo analisado por investidores da região.
Além disso, o banco também revisou para cima suas previsões sobre inflação no médio prazo, após a alta de 3% do indicador no mês de agosto.
O índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 países europeus, avança 0,5%, com destaque positivo para os setores de gás e petróleo.
As bolsas asiáticas, por sua vez, fecham com desempenhos variados entre si nesta segunda-feira.
Dados oficiais da China indicam que novos empréstimos bancários cresceram menos que o esperado em agosto, movimentando 1,22 trilhão de iuanes (US$ 189,51 bilhões; R$ 985,4 bilhões), as informações são do InfoMoney.
Confira os principais índices às 7h36:
ÁSIA
Nikkei 225 [+0,22%]
S&P/A SX 200 [+0,25%]
Hang Seng [-1,50%]
Shanghai [+0,33%]
EUROPA
DAX [+1,10%]
FTSE 100 [+0,78%]
CAC 40 [+0,81%]
SMI [+0,65%]
ÍNDICES FUTUROS EUA
US 30 [+0,68%]
US 500 [+0,63%]
US Tech 100 [+0,54%]
US 2000 [+0,68%]
COMMODITIES
Ouro [-0,17%] US$ 1.789,05
Prata [-1,10%] US$ 23,637
Cobre [-0,40%] US$ 4,4342
Petróleo WTI [+1,36%] US$ 70,67
Petróleo Brent [+1,18%] US$ 73,78
Minério de ferro [-0,48%] US$ 133,18 (às 10h00)
