Foi iniciada uma disputa pelo espaço entre operadoras telefônicas e grandes empresas de tecnologia, tendo como alvo o lançamento de satélites de baixa altitude para a oferta exclusiva de internet no Brasil.
Algo semelhante aconteceu no Reino Unido e na Alemanha e levou as agências reguladoras a colocarem o negócio sob vigilância.
Até o momento, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está analisando o pedido de licença de cinco empresas: Kepler, SpaceX, Swarm, OneWeb e Lightspeed.
No total devem ser utilizados 4.800 satélites de baixa altitude em locais que ainda não têm acesso à internet, em especial as regiões mais pobres.
A maior parte dos satélites que irão sobrevoar o Brasil são da SpaceX, companhia do bilionário Elon Musk, que deve investir cerca de US$ 30 bilhões na Starlink, uma espécie de constelação de satélites que se espalhará ao redor da Terra.
O Ministério da Comunicação, embora aprecie o avanço da tecnologia, observa a chegada desses novos grupos com certa preocupação. Segundo a Folha de S. Paulo, um ponto, é que uma rede tão ampla de satélites pode dificultar o lançamento de foguetes e satélites da Base de Alcântara (MA).