Apesar de tensão política, Ibovespa encerra em alta puxado por Wall Street

O dólar comercial recuou 0,97% a R$ 5,21

O Ibovespa encerrou em alta nesta quarta-feira (25) puxado pelas novas máximas alcançadas pelas bolsas americanas, que subiram refletindo o bom desempenho de papéis bancários e de empresas. Apesar do resultado de hoje, o cenário interno continua sofrendo com a tensão sobre a situação política e fiscal do país.

Nos Estados Unidos, os investidores aguardam o simpósio do Federal Reserve, em Jackson Hole, que acontecerá nesta sexta-feira (27) com a presença do chair do Fed, Jerome Powell. A pauta mais relevante para o mercado são as sinalizações a respeito dos próximos passos da política do país. 

Além disso, foi registrada uma diminuição no ritmo de casos de Covid-19 relacionadas a variante Delta na maior economia do mundo, apesar dos números continuaram aumentando. Essa desaceleração leva a entender que a pandemia chegou a um pico nos EUA, trazendo “alívio” ao mercado.

Já no Brasil, o principal benchmark se recuperou durante a tarde e encostou nos 121 mil pontos.

Parte dessa alta foi alavancada pelos dados da arrecadação federal, que bateu o recorde para o mês de julho e chegou a R$ 171,3 bilhões. A soma foi bem superior aos R$ 147,9 bilhões projetados por economistas consultados pela Refinitiv.

Também foi divulgado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Base 15 (IPCA-15), que registraram a maior variação para o mês desde 2002 com avanço de 0,89%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado superou a expectativa de 0,82% dos economistas. 

No Expert XP 2021, o maior evento de investimento do mundo, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que o Congresso não aprovará medidas que vão contra a responsabilidade fiscal.

Bolsa

O Ibovespa subiu 0,5%, a 120.817 pontos com volume financeiro negociado de R$ 24,62 bilhões.

Dólar

O dólar comercial recuou 0,97% a R$ 5,211 na compra e a R$ 5,211 na venda.

Ibovespa pela tarde

Às 16h09 (horário de Brasília) o índice virava para alta de 0,15%, a  120.386 pontos. O dólar comercial caia 0,98% a R$ 5,21.

Às 14h09 (horário de Brasília) o principal benchamrk da bolsa recuava 0,56%, a 119.533 pontos. O dólar comercial tinha baixa de 0,35% a R$ 5,24.

Índice ao meio-dia 

Às 12h43 (horário de Brasília) o Ibovespa tinha queda de 0,49%, a 119.621 pontos. O dólar comercial operava em baixa de 0,40% a R$ 5,24.

No início da tarde desta quarta-feira, o Ibovespa operava em queda diante da prévia da inflação que acabou influenciando na queda dos preços das ações. Falas do presidente da Câmara, Arthur Lira, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, relacionadas ao quadro de contas do governo auxiliam na diminuição das incertezas nos radares, segundo o Valor Econômico. 

Como foi a abertura do Ibovespa?

Às 10h18 o Ibovespa tinha queda de 0,29%, a 119.866 pontos. O dólar comercial operava em baixa de 0,62% a R$ 5,22.

Nesta quarta-feira (25), o Ibovespa opera em queda, depois de saltar 2,33% na véspera, a maior alta em 7 meses. Nesta manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA -15), que registrou 0,89% em agosto, maior variação para o mês desde 2022 (veja mais aqui). 
 

Pré abertura da Bolsa

Superando os 120 mil pontos, o Ibovespa encerrou o pregão de terça-feira (24) com sua maior alta desde janeiro deste ano. O resultado veio em meio ao conturbado noticiário político e ficou em linha com o avanço das bolsas internacionais.

Ainda no Brasil, atenção para as falas do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), durante o Expert XP 2021, que negou a possibilidade do Congresso aprovar medidas que vão em direção a uma irresponsabilidade fiscal.

Além disso, Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), também teve suas falas repercutidas. A autoridade afirmou que a trajetória da dívida pública está bem melhor.

Ainda no radar, investidores acompanham indicadores econômicos, como o IPCA-15 de agosto, a arrecadação federal, entre outros, que serão divulgados nesta quarta-feira (25).

Nos Estados Unidos, no final da semana ocorrerá o simpósio de Jackson Hole, no qual membros do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, irão falar sobre seus planos para redução dos estímulos monetários.

A instituição já havia mencionado a desaceleração do programa, até o momento ela vem fazendo aportes mensais de cerca de US$ 120 bilhões (R$ 630 bilhões) nos mercados.

Na Europa, o índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 economias europeias, sobe 0,15%, nesta quarta-feira. Com os papéis dos setores de viagem e lazer liderando os ganhos.

O índice Ifo, da Alemanha, divulgado nesta manhã, chegou a 99,4 pontos, ficando abaixo da expectativa de analistas ouvidos pela Reuters, que esperavam 100,4 pontos.

Na Ásia, o regulador de cibersegurança da China declarou que as companhias do país que desejarem ser listadas em bolsas, incluindo as estrangeiras, terão de se adequar a dois aspectos: garantir a segurança da rede nacional da “infraestrutura da informação” e de dados pessoais; e a regulamentação nacional.

Ainda na sessão, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Adhanom Ghebreyesus, fará uma conferência em que irá detalhar como anda o avanço da pandemia da Covid-19.

As bolsas mundiais operam entre a estabilidade e leves altas, na sessão da véspera do simpósio de Jackson Hole, que ocorrerá nos EUA, como informou o Infomoney.

Confira os principais índices às 7h28:
 
ÁSIA
Nikkei 225 [-0,03%]
S&P/A SX [+0,39%]
Hang Seng [-0,13%]
Shanghai [+0,74%]
 
EUROPA
DAX [-0,21%]
FTSE 100 [+0,22%]
CAC 40 [+0,19%]
SMI [-0,42%]
 
ÍNDICES FUTUROS EUA
US 30 [+0,02%]
US 500 [+0,04%]
US Tech 100 [+0,06%]
US 2000 [+0,10%]
 
COMMODITIES
Ouro [-0,73%] US$ 1.795,25
Prata [-0,53%] US$ 23,762
Cobre [+0,63%] US$ 4,2855
Petróleo WTI [+0,10%] US$ 67,61
Petróleo Brent [+0,09%] US$ 70,48