A Cosan passa por um passo importante com criação de uma joint venture com o Grupo Paulo Brito, controlador da Aura Minerals, para exploração de minério de ferro. Mesmo sem muitos detalhes, o movimento foi bem visto pelos analistas, que estão otimistas com o histórico positivo de alocação de capital da companhia e o retorno aos acionistas. As informações são do Money Times.
Além disso, segundo o Itaú BBA, é possível ver três pilares-chave do negócio da Cosan nessa transação: a qualidade dos ativos; a combinação de capacidades longas e curtas; e uma administração experiente.
Na última segunda-feira (23), a Cosan anunciou que realizará, por meio da sua estrutura de fundos Atlântico Participações, aportes com recursos próprios e, eventualmente, de terceiros em novos negócios.
A companhia disse que também vai mostrar uma proposta vinculante para a aquisição de 100% do TUP São Luís, terminal portuário localizado na capital do Maranhão, por R$ 720 milhões.
Sobre a joint venture, a Atlântico deterá 37% do capital total e controle compartilhado da nova companhia – ou seja, 50% das ações ordinárias da empresa após o aporte do porto e de caixa.
A joint venture será uma empresa integrada de mineração e logística. Além do porto TUP São Luís, a empresa terá direitos de exploração de ativos em três projetos minerais localizados no Pará, com potencial importante de reservas de minério de ferro, a serem escoados pelo porto.