A Lojas Renner colocou seu site no ar novamente no último sábado (21), porém seu aplicativo só retornou a funcionar no domingo. A empresa não realizou mais declarações desde que informou na sexta-feira (20) que continuava trabalhando para restabelecer suas plataformas digitais.
Segundo o Estadão, um levantamento feito pela ISH Tecnologia mostra que a média mensal de ataques de companhias brasileiras é de 13 mil, sendo que desses, 57% pedem resgate em dinheiro. Os resgates cobrados pelos criminosos está mais caro, conforme a empresa Unit 42, o valores subiram 82% no último ano chegando a US$ 570 mil por ocorrência, mais de R$ 3 milhões na cotação atual.
Na sexta-feira, o Procon-SP notificou a Lojas Renner pedido que a companhia explicasse, até próxima quarta-feira, sobre o ataque virtual sofrido e informasse quais bancos de dados foram atingidos, o nível de exposição e qual o período que o site ficou indisponível, além de se falar se ocorreu vazamento de dados pessoais de clientes e outras informações estratégicas.
A Lojas Renner afirmou que não havia tido conhecimento sobre qualquer notificação formal do Procon-SP.