A Caixa Econômica Federal anunciou na manhã desta quinta-feira (19) que registrou um lucro líquido de R$ 6,3 bilhões no segundo trimestre, correspondendo a uma alta de 144,7% em relação ao mesmo período em 2020.
Entre abril e junho, o Brasil sofreu com a segunda onda da Covid-19. No período, a companhia realizou uma série de desinvestimentos, além de executar ações de redução de gastos.
No primeiro semestre de 2021, o lucro líquido totalizou R$ 10,8 bilhões, 93,4% superior ao mesmo período do ano passado.
“Esse resultado representou o melhor primeiro semestre da série histórica, em que pese o cenário adverso enfrentado pela pandemia a partir de 2020, assim como nos dois primeiros anos da atual gestão, em que registramos os maiores lucros da história da CAIXA, correspondentes a R$ 21,1 bilhões (2019), R$ 13,2 bilhões (2020)”, afirmou a companhia.
A carteira de crédito encerrou junho de 2021 com um total de R$ 816,3 bilhões, avanço de 13,4% em relação a um ano antes. Com destaque para o crescimento de pessoas físicas, que foi de 4,0%, enquanto a pessoa jurídica só avançou 0,5%.
O patrimônio líquido do banco teve uma elevação de 24,4% na comparação anual, somando R$ 107,5 milhões. Os papéis adquiridos por pessoas físicas chegaram a 227.126.530.
No período, a receita de prestações de serviços do FGTS foi reduzida de 1,015 para 0,47%, indo para uma perda econômica de R$ 9,5 bilhões, como foi exposto no relatório. A margem financeira, por sua vez, somou R$ 11,1 bilhões no segundo trimestre.
O desempenho do banco foi positivo devido a melhores ganhos com empréstimos.