Os executivos da Via, empresa de comércio varejista, irão pagar R$ 546 mil à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para encerrar processo que analisava a divulgação de informações relevantes da companhia em lives realizadas no ano passado.
Conforme o termo de compromisso, o presidente da varejista, Roberto Fulcherberguer, pagará R$ 240 mil e o vice-presidente financeiro e diretor de relações com investidores, Orivaldo Padilha, irá arcar com os R$ 306 mil restantes.
O caso foi instaurado pela Superintendência de Relações com Empresas (SEP), mas não havia sido estabelecida a acusação sobre o assunto, segundo o Valor Ecônomico.
Em abril de 2020, o presidente e vice-presidente da companhia participaram de lives e suas declarações divulgadas em reportagens na imprensa, que teriam sido responsáveis por provocar oscilações atípicas nas ações da Via entre os dias 24 e 29 de abril, sem a “tempestiva divulgação” de fato relevante.
A proposta inicial entre a empresa e a CVM estabelecia acordo de R$ 510 mil, sendo R$ 255 mil para cada executivo, porém o comitê de termo de compromisso analisou que era possível realizar um ajuste na negociação para R$ 546 mil.