RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O governo estadual do Rio de Janeiro lançou, nesta sexta-feira (13), um pacote que prevê investimento de R$ 17 bilhões em obras de áreas como infraestrutura, educação e cultura. O plano, batizado como PactoRJ, tem duração estimada de três anos.
O plano está sendo detalhado na manhã desta sexta pelo governador Claudio Castro (PSC), que deve ser candidato à reeleição em 2022. Castro afirmou que parte dos recursos vem da “boa gestão” do orçamento estadual e outra da venda da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro).
Entre as obras previstas, está uma linha de metrô de superfície na Baixada Fluminense, além da recuperação do teleférico do Complexo do Alemão, na capital fluminense.
Melhorias em estradas e reformas de conjuntos habitacionais também estão previstas. O governo estima geração de até 150 mil empregos.
Castro disse que o Rio precisa de “duas vacinas” neste momento. A primeira é contra a Covid-19. A segunda é contra a pobreza, simbolizada pelo lançamento do pacto, afirmou o governador.
“A fome voltou a ser uma realidade no estado por causa da pandemia. Infelizmente, empregos foram dizimados. Esse pacto tem foco na geração de emprego e renda”, comentou.
O leilão da Cedae ocorreu em abril. À época, a disputa pela companhia de saneamento arrecadou quase R$ 22,7 bilhões, com a concessão de três dos quatro blocos ofertados (um não teve interessados). O valor superou as expectativas de arrecadação.
As assinaturas dos contratos de concessão foram feitas nesta semana.
O governo estadual e a Iguá formalizaram na quinta-feira (12) o acordo do chamado bloco 2, que inclui serviços de distribuição de água e tratamento de esgoto na zona oeste do Rio de Janeiro e outros dois municípios.
Na quarta (11), houve a assinatura do contrato de concessão entre o governo e a empresa Águas do Rio, do grupo Aegea, que arrematou os blocos 1 e 4 no leilão de abril. A empresa será responsável pelos serviços de distribuição de água e tratamento de esgoto em 27 cidades do Rio.