A brasileira de serviços financeiros Cielo apresentou lucro líquido consolidado de R$ 180,4 milhões no segundo trimestre de 2021, correspondendo a crescimento de 32,8% em relação aos três meses anteriores. Segundo a companhia, não houve eventos não recorrentes no período e o resultado representa o terceiro trimestre consecutivo de avanço no lucro.
Além disso, os números configuram uma recuperação do prejuízo de R$ 75,2 milhões reportado um ano antes.
O seu Ebitda somou R$ 580,8 milhões no segundo trimestre de 2021, corresponde a um avanço de 145,9%, ante 2020.
Neste segundo trimestre, o volume processado pela Cielo chegou a R$ 165 milhões, uma expansão de 20,19%, na comparação anual. Os segmentos de varejo e empreendedores, somados, avançaram 48,8% sobre o mesmo período em 2020. As duas vertentes equivalem a 39,3% do total transacional.
A receita líquida operacional da empresa alcançou R$ 2,812 bilhões, alta de 14,8% na comparação anual.
Os gastos normalizados, ou seja, os gastos para manter a estrutura mínima de funcionamento da companha, caíram 4,5% ante mesmo período no ano passado.
A empresa disse que os resultados foram afetados por maiores despesas financeiras em que foi “refletindo o aumento da taxa SELIC e custos das novas captações realizadas para amparar a expansão”, além disso, o início da concessão de crédito para capital de giro também influenciou.
O conselho de administração da Cielo aprovou a declaração de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no montante de R$ 63,675 milhões em relação ao segundo trimestre de 2021. O movimento ainda está sujeito à aprovação da assembleia.