A balança comercial brasileira teve o segundo maior superávit no mês de julho deste ano, a US$ 7,395 bilhões, o primeiro foi registrado um ano antes e alcançou US$ 7,601 bilhões.
O salto comercial bateu recorde pelo critério da média diária, mas houve uma queda de 2,7% em valores absolutos. O superávit dividido pelo número de dia úteis, apresenta um crescimento de 1,7% no período, se comparado com julho do ano passado.
No mês passado, as exportações somaram US$ 25,529 bilhões, correspondendo a um avanço de 37,5% na comparação anual, pelo critério da média diária. Ao todo, as exportações bateram recorde da série histórica iniciada em 1989. As importações, por sua vez, acumularam montante de US$ 18,133 bilhões, alta de 60,5%, seguindo a mesma base comparativa.
O avanço das exportações se deu, principalmente, pelo aumento no preço das commodities. O volume de mercadorias embarcadas recuou 8%, contudo, os preços cresceram cerca de 43,1%.
Já em relação às importações, a aquisição de combustíveis, fertilizantes e adubos, além de peças para veículos, tiveram mais espaço no mês. A alta do dólar também teve peso no cálculo.
Deve ser considerado que a retomada da economia elevou o consumo. No mês passado, os preços médios subiram 15,4%, à medida que o volume de importados teve alta de 31%.
No acumulado dos primeiros sete meses de 2021, o superávit chegou a US$ 44,126 bilhões. Neste ano, as importações seguem apresentando maior crescimento que as importações.
O governo elevou a previsão de superávit da balança comercial para US$ 105,3 bilhões neste ano, que se for alcançado será mais um recorde.