A proposta da fintech Nomad é ser um banco digital norte-americano para brasileiros. O objetivo dos fundadores Patrick Sigrist, Eduardo Haber e Marcos Nader, e depois com a entrada de Lucas Vargas na sociedade, é facilitar o acesso dos brasileiros a serviços financeiros no exterior. A Nomad oferece soluções como câmbio, transferências, pagamentos, compras internacionais e até investimentos no mercado norte-americano. Com 50 mil contas abertas, a startup acaba de conquistar um aporte Série A de R$ 100 milhões.As informações são do pequenas Empresas & grandes Negócios
Com o dinheiro, a empresa pretende acelerar o crescimento e chegar a pelo menos 120 mil contas até o final deste ano e para alcançar esse objetivo, a Nomad vai direcionar os investimentos no desenvolvimento e no lançamento de novos produtos, além de expandir o time, que hoje é de 75 pessoas. A expectativa é ter 150 colaboradores até final de 2021, com pelo menos dois terços da companhia compostos por profissionais de tecnologia.
Sigrist, que é também um dos fundadores do iFood, pensou em criar a Nomad em 2015, quando surgiu a necessidade de acessar um sistema financeiro enquanto trabalhava na Califórnia. “Percebi que ninguém está pensando no brasileiro”, diz. “Você viaja e é ‘roubado’ com tarifas e impostos.”
A sede da fintech está localizada nos Estados Unidos, no entanto atende às necessidades do viajante que chega do Brasil. Atualmente, a empresa opera com taxas de, no máximo, 2% no spread do dólar comercial e de 1,1% no IOF sobre a remessa de dólar. Os clientes da startup têm direito a um cartão de débito internacional que é aceito como um cartão norte-americano. “Até na wallet da Apple Pay”, afirma Sigrist.