A primeira agência de rating de governança corporativa do Brasil, a BR Rating, fez um levantamento com 486 empresas, em que foi constatado que apenas 3,5% das companhias possuíam CEOs mulheres e 16% as têm em cargos de diretoria.
Os números deixam claro que ainda há barreiras no mercado para a ascensão feminina em cargos de liderança.
Em comparação com os homens, 45% das empresas têm somente homens ocupando os postos, e 56% das companhias possuem homens e mulheres nesses cargos.
Apenas 2% das empresas possuem apenas mulheres nos cargos de liderança.
Para Glória Miranda, CEO da Vá de Táxi, os dados refletem a necessidade de formações melhores para as mulheres desde o primário até a pós-graduação.
“Percebemos que existe um hiato nessa formação educacional das mulheres e homens que acaba afetando o alcance delas nos cargos de gestão”, disse ela à CNN. “Existe também a questão da maternidade, pois muitas mulheres que têm filhos acabam precisando se afastar dos empregos e têm dificuldade de recolocação”.
Esse debate faz com que as preocupações com os critérios sociais, sustentáveis e de governança aumentem.