A Neoenergia registrou no segundo trimestre de 2021 o lucro líquido de R$ 1 bilhão, o que corresponde a uma alta de 137% na comparação com o mesmo período de 2020. No acumulado do primeiro semestre, a companhia registrou mais que o dobro dos R$ 999 bilhões do ano passado, chegando a R$ 2 bilhões.
O relatório trimestral apresentou também uma receita líquida de R$ 9,97 bilhões. Já o Ebitda, lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, foi de R$ 2,3 bilhões, um avanço de 108% na comparação com os R$ 4,6 bilhões de 2020.
As despesas operacionais da Neoenergia totalizaram R$ 869 milhões, um crescimento de 22% no comparativo anual, que a empresa alega ter sido consequência da proibição da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de atividades de corte de energia diante das dificuldades da pandemia do coronavírus.
A distribuidoras da companhia encerraram o período com 15,6 milhões de consumidores ativos, um aumento de 342 mil consumidores na comparação com o segundo trimestre de 2020.
A empresa informou ainda que todas as suas distribuidoras controladas, que atendem mais de 15 milhões de clientes, tiveram lucro – Coelba (R$ 420 milhões), Celpe (R$ 157 milhões), Cosern (R$ 136 milhões), Elektro (R$ 146 milhões) e Neoenergia Distribuição Brasília (R$ 59 milhões).