A validade do despacho que determina a reabertura da análise da fusão entre Nestlé e Garoto, ocorrida em 2002, foi mantida por Maurício Bandeira Maia, presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Alexandre Barreto, antecessor de Maia, foi quem ordenou a reabertura do processo que trata da fusão entre as companhias antes de deixar a presidência do Cade.
Segundo o Valor Econômico, havia uma expectativa de que a decisão de Barreto fosse homologada pelo plenário. Alguns conselheiros chegaram a afirmar que foram pegos de surpresa e que esse tipo de despacho costumava a ser debatido internamente e publicado mediante aval da maioria.
A transação é considerada um dos “clássicos” do Cade. A Nestlé, após ter tido a compra da Garoto rejeitada pelo órgão, conseguiu através da Justiça suspender o veto ao negócio. Depois de vários recursos, a Justiça determinou a reavaliação.