A Arábia Saudita confirmou que o corte na produção de petróleo seguirá até pelo menos setembro. O país já havia cortado em 1 milhão de barris por dia em julho e não descarta aumentar ainda mais o período de corte, de acordo com a agência de notícias do estado (Spa).
Desta vez, a decisão dos Árabes não foi acompanhada pelos líderes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), geralmente os principais países do grupo tomam a decisão de aumentar ou não a produção do recurso natural em conjunto.
Sendo assim, o país árabe vai produzir cerca de 9 milhões de barris por dia em setembro. Segundo a Spa, a nova extensão do corte dará continuidade a redução anunciada em abril deste ano e com prazo até dezembro de 2024.
“Este corte adicional voluntário vem para reforçar os esforços dos países da Opep para apoiar a estabilidade e o equilíbrio dos mercados de petróleo”, disse uma fonte do ministério de Energia do país segundo a “Spa”.
Notícias Relacionadas
Negócios
BRF (BRFS3) amplia atuação na China: bancos analisam efeitos no mercado
A BRF comprou uma fábrica de alimentos processados na China por US$ 43 milhões; Goldmam Sachs e Bradesco BBI avaliaram poitivamente
Ações derreteram
Allos (ALOS3): executivos vão se associar a negócio da família Bretas
Os papéis da Allos (ALOS3) fecharam com queda de 2,77%, a R$ 21,08, nas negociações na B3 (B3SA3)
Cortes de petróleo: Ministro dos Emirados diz que pode equilibrar o mercado
Os cortes adicionais na produção e exportação de petróleo realizados pela Arábia Saudita e Rússia na última segunda-feira (3), devem ser suficientes para ajudar a equilibrar o mercado de petróleo, informou o ministro de Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail Al Mazrouei, a repórteres na manhã quarta-feira (6)
Vale lembrar que a Opep+ – grupo formado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, incluindo a Rússia, vem reduzindo a produção de petróleo desde novembro em razão da queda nos preços. Sendo assim, a aliança é responsável pela produção de cerca de 40% do petróleo bruto mundial.
A Arábia Saudita e a Rússia, maiores exportadores de petróleo do mundo, aprofundaram os cortes na oferta de petróleo na segunda-feira, em um esforço para elevar os preços.
