Haddad após redução na Selic: sinaliza que estamos na direção certa

Um avanço no sentido do crescimento econômico sustentável para todos”, escreveu Haddad em sua conta no Twitter

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) desta quarta-feira (2) que reduziu em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano. É a primeira vez em dois anos que a autoridade monetária optou por cortar a taxa Selic.

“O corte de 0,50% na taxa básica de juros sinaliza que estamos na direção certa. Um avanço no sentido do crescimento econômico sustentável para todos”, escreveu Haddad em sua conta no Twitter. 

Na última reunião, ocorrida em 21 de julho, o Copom optou por não mexer na taxa de juros, mas deu indicativos de um possível corte em agosto. 

Todos os membros do Copom votaram a favor da redução dos juros. Roberto de Oliveira Campos Neto, Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Gabriel Muricca Galípolo e Otávio Ribeiro Damaso votaram pelo corte de 0,50 ponto percentual. Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura e Renato Dias de Brito Gomes, pela redução em 0,25 ponto percentual.

No documento que acompanha a decisão monetária, os dirigentes do Copom afirmaram que o corte de 0,50 ponto percentual da taxa de juros é coerente com a estratégia de convergência da inflação. 

 

O corte de 0,50% na taxa básica de juros sinaliza que estamos na direção certa. Um avanço no sentido do crescimento econômico sustentável para todos.
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) August 2, 2023

Lula critica Campos Neto e diz que nível da Selic não tem justificativa

Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomou suas críticas ao atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Durante café da manhã com jornalistas de veículos estrangeiros, Lula afirmou que Campos Neto “não entende de Brasil” e “não entende de povo”. “Não sei a quem que ele está servindo. Aos interesses do Brasil, não é”, disse.

Segundo Lula, a decisão de junho de manter a taxa Selic inalterada a 13,75% carece de justificativa. Além disso, o presidente ainda pontuou que a economia do Brasil continuará se expandindo, mesmo diante das taxas de juros elevadas.