Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto caíram nesta segunda-feira (31). Na última sexta (27), por sua vez, os títulos entregaram resultados mistos.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,12%, com investimento mínimo de R$ 31,66. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,67%, ante 10,71% apresentado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um desempenho negativo nesta segunda. O título registrou retorno de 5,23%, ante 5,25% anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, reportou um resultado negativo, gerando rentabilidade de 5,46%, ante 5,50% apresentado na última sexta.
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. No panorama nacional, os investidores aguardam a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Com a estreia de Gabriel Galípolo, o mercado espera o início do processo de corte na taxa Selic.
Nos EUA, os principais índices operam em alta em semana que reserva o mais importante relatório de emprego do país, o Payroll.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. No domingo (30), o alto funcionário russo Dmitry Medvedev afirmou que a Rússia pode ser forçada a usar armas nucleares se a contraofensiva da Ucrânia for bem-sucedida.