A Petrobras (PETR3;PETR4) divulgou nesta quarta-feira (26) seus dados de produção no segundo trimestre de 2023. A estatal reportou uma produção total, em média, de óleo, LGN e gás natural de 2,64 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), uma queda de 0,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Em relação ao petróleo, a petroleira produziu em média 2,1 milhões de barris por dia (bpd) no período, recuo de 0,6% ante o mesmo período do ano anterior.
Em documento, a Petrobras explicou que o desempenho foi fruto do maior volume de perdas por paradas e manutenções, do declínio natural de campos maduros e de desinvestimentos, efeitos parcialmente compensados pelo ramp-up da P-71, no campo de Itapu, e pelo início de produção dos FPSOs Almirante Barroso, no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos e Anna Nery, no campo de Marlim.
A produção no exterior, por sua vez, foi de 35 Mboed (mil barris de óleo equivalente por dia), referente aos campos da Bolívia, EUA e Argentina, queda de 2,8% em relação ao mesmo trimestre de 2022.
A produção no pré-sal alcançou 1,708 milhão bpd (barris por dia) entre abril e junho, alta de 6,2% em comparação com o mesmo período do ano passado. Já a produção do pós-sal foi de 346 mil bpd, recuo de 20,3% na comparação anual.
Já o volume de vendas de derivados aumentou 1,5% em relação ao primeiro trimestre deste ano.
A Petrobras ainda informou que as vendas de diesel somaram 721 Mbpd (mil barris por dia) no segundo trimestre deste ano, uma redução de 3,8% em relação ao mesmo trimestre de 2022. Já as vendas de gasolina foram de 434 Mbpd no período, um aumento anual de 15,7%.
Petrobras (PETR4) descarta compra da Vibra Energia (VBBR3)
A Petrobras (PETR3;PETR4) rejeita a análise de uma eventual compra da Vibra Energia (VBBR3), segundo informações do “Estadão”. Apesar disso, o jornal afirma que a estatal não desistiu da ideia de voltar ao mercado de distribuição de combustíveis.
De acordo com a publicação do “Estdão”, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, tem sondado outras distribuidoras, como a Alesat, quarta maior do País, com o objetivo de “ter os pés de novo no chão, junto ao consumidor”.
Ainda de acordo com o jornal, a ideia de Prates é recomprar ou renegociar pelo menos a marca Petrobras de volta, já que a Vibra, por ser uma corporação, teria uma aquisição cara e complexa.