O Banco do Brasil (BBAS3) atualizou os valores por ação que serão pagos em dividendos e JCP (juros sobre capital próprio) referentes ao segundo trimestre de 2023. Os valores foram atualizados pela taxa Selic até esta segunda-feira (21), data-base da remuneração.
Em comunicado, o banco informou que pagará R$ 0,14634216049 por ação em dividendos (ante R$ 0,14372164692) e R$ 0,66659163672 por ação em juros sobre capital próprio (ante R$ 0,65465514197).
A atualização dos valores se referem à distribuição, anunciada pelo Banco do Brasil no último dia 9 de agosto, de mais de R$ 410 milhões em dividendos e R$ 1,9 bilhão em JCP.
No BB (BBAS3), avaliação do 2T23 é positiva; entenda
O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou na noite de quarta-feira (9) seu balanço do segundo trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bilhões, alta de 11,7% em relação ao mesmo período em 2022. Já o retorno sobre patrimônio líquido (ROE) alcançou o patamar de 21,3%, representando uma alta anual de 0,5 ponto percentual (p.p.).
De acordo com Roque Naves, analista CNPI da CM Capital, o balanço trimestral da estatal foi positivo e acabou sendo impactado pelo crescimento da carteira de crédito, que registrou alta de 1,2% em relação ao trimestre anterior, e pela melhora na margem financeira.
“Eu avalio de forma positiva o resultado do segundo trimestre do Banco do Brasil, pois a companhia reportou novamente o maior lucro líquido do setor bancário, além de um ROE de 21,3%. O resultado foi impactado de forma positiva pelo contínuo crescimento de sua carteira de crédito em 1,2% quando comparada com o primeiro trimestre de 2023 e melhora de 34,2% na margem financeira quando comparada ao mesmo período no ano anterior”, explicou Naves ao BP Money.
Na visão de Sidney Lima, analista da Ouro Preto, o balanço do segundo trimestre do Banco do Brasil foi bom por conta de alguns fatores, como a elevação das previsões de crescimento da carteira de crédito em 2023, o crescimento da margem financeira líquida e a consolidação da estatal no setor do agronegócio.
“O resultado foi positivo. Penso que o destaque se deu por conta da elevação das previsões de crescimento da carteira de crédito em 2023, projetando um aumento de 9% a 13%, e pela margem financeira líquida do banco, que foi de R$ 15,71 bilhões, correspondendo a um crescimento anual de 11,3%”, disse.
“Outro ponto de destaque é que o Banco do Brasil tem se consolidado no setor do agronegócio, em que o banco alcançou um saldo de R$ 321,6 bilhões, representando um crescimento anual de 22,7%, provando por mais uma vez o grande potencial e domínio de crédito para o setor”, acrescentou Lima.