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Petrobras (PETR4): CEO diz que petroleiras são empresas em transição

O presidente da Petrobras informou que participou do Fórum Econômico Mundial

O CEO da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean Paul Prates, informou nesta sexta-feira (25) que participou em Genebra, Suíça, do Fórum Econômico Mundial, do CEO Oil and Gas Governors Meeting, evento que reuniu os principais líderes mundiais do setor de óleo e gás.

O executivo da estatal afirmou que atualmente todas as petroleiras são empresas em transição, mas que o petróleo ainda tem um longo tempo de vida.

“Colocamos claramente os pontos que a Petrobras acredita, principalmente o fato de que, primeiro, o mundo não deixará de depender dos recursos de petróleo e gás por um bom tempo, mas isso não impede e não tem impedido a gente de investir cada vez mais em soluções de descarbonização, soluções de carbono neutro, soluções de mitigação de uso de petróleo”, disse o CEO da Petrobras em uma rede social.

“A transição energética não se fará sem o comprometimento sem o engajamento das empresas de petróleo e gás, portanto todas as empresas de petróleo e gás hoje considero empresas compulsoriamente em transição”, acrescentou Prates.

De acordo com Prates, além do Oil and Gas Governors, também foi realizada, em paralelo, reunião da Oil and Gas Climate Initiative (OGCI), iniciativa que busca alinhar as empresas de energia às ambições do Acordo de Paris, reafirmando o compromisso para a COP 28, que será realizada no final de 2023.

“É preciso uma voz uniforme chegar à COP 28, em Dubai, com uma afirmação clara dos seus objetivos, principalmente em concordância ao Acordo de Paris, e com os objetivos de neutralização 2030 e outros objetivos importantes também”, pontuou o executivo da Petrobras.

Petrobras (PETR4): UBS BB recomenda compra

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) tiveram sua recomendação neutra elevada para compra pelo UBS BB. Além disso, o banco suíço estipulou um preço-alvo de R$ 42,00 para os papéis da estatal.

Para o UBS BB, a Petrobras é atualmente uma empresa diferente do que era em 2014, e embora tenha reportado algumas mudanças em relação a 2022, o balanço e a capacidade de geração de fluxo de caixa livre são muito mais resilientes.

Além disso, os analistas do banco suíço pontuaram que os processos de governança implementados desde então provavelmente garantirão a continuidade da estabilidade na petroleira.

“Assim, elevamos a Petrobras de neutro para compra, esperando que a combinação de melhor governança e lucratividade se traduza em retornos contínuos aos acionistas por meio de dividendos, incluindo pagamentos extraordinários acima da política estabelecida [de 45% do fluxo de caixa livre]”, avaliaram, apontando que este último ponto é a base de uma surpresa positiva para o case.