O Conselho de Administração do Fleury (FLRY3) aprovou nesta quarta-feira (30) o pagamento de JCP (juros sobre o capital próprio) no valor bruto de R$ 92,5 milhões, equivalente a R$ 0,16922113206 por ação. O pagamento dos proventos será feito pela companhia em 31 de outubro de 2023.
Acionistas na base do Fleury até 4 de setembro de 2023 receberão os proventos. Assim, em 5 de setembro, os papéis irão passar a ser negociados como “ex-JCP”.
Os JCPs do Fleury, líquidos do imposto de renda retido na fonte, serão imputados ao dividendo mínimo obrigatório do exercício social a encerrar em 31 de dezembro de 2023.
Nesta quarta-feira (30), os papéis do Fleury recuaram 0,93%, cotados a R$ 14,96.
Fleury (FLRY3) lucra R$ 74,4 milhões no 2T23
O Grupo Fleury (FLRY3) divulgou em 3 de agosto seu balanço do segundo trimestre de 2023, o primeiro que passou a incorporar os números do Hermes Pardini. A companhia reportou lucro líquido de R$ 74,4 milhões, alta anual de 5,6%.
Notícias Relacionadas
Dividendos extraordinários
Petrobras (PETR4) aprova distribuição de R$ 20 bi em proventos
Do montante aprovado pela Petrobras, R$ 15,6 bilhões serão distribuídos como dividendos intermediários
Mercado
Gol (GOLL4): ações valorizam e alcançam maior preço desde abril
Além disso, a Gol chegou a um volume negociado de R$ 54,1 milhões, três vezes maior que os R$ 16 milhões movimentados no último pregão
O crescimento da última linha do balanço poderia ter sido maior, caso o Fleury não tivesse optado por contabilizar R$ 65,5 milhões referentes a todas as despesas da combinação de negócios já neste balanço.
Neste cenário, o lucro teria crescido 66,9%, para R$ 117,7 milhões.
Já a receita líquida do Fleury totalizou R$ 1,7 bilhão no segundo trimestre de 2023, um avanço de 49,3% em relação ao mesmo período de 2022.
No segundo trimestre de 2023, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), por sua vez, somou R$ 363,6 milhões, com alta anual de 22%.
O Fleury encerrou junho de 2023 com uma dívida líquida de R$ 2,2 bilhões e alavancagem financeira (indicador que mede o endividamento pelo Ebitda) de 1,3 vez, alta anual de 0,1 vez.
